Em Portugal, estima-se que um em cada cinco portugueses sofrem de problemas de saúde psicológica e que 75% das pessoas são alvo de preconceitos, pois muitas vezes estes problemas são desvalorizados e encarados como caprichos, preguiça ou falta de carácter. "Basta de discriminação e estigmatização das pessoas com problemas de Saúde Psicológica. Basta! O estigma causa medo, desconfiança e discriminação. O estigma impede as pessoas de procurar a ajuda de que precisam. O estigma separa famílias e amigos. Abaixo o estigma!" Um em cada cinco portugueses tem um problema de Saúde Psicológica. Por isso, é muito provável que nós, um dos nossos amigos, colegas ou familiares venham a experienciar um problema de Saúde Psicológica. Apesar disso, a Saúde Psicológica está rodeada de preconceito, ignorância e medo. O mesmo não acontece com a Saúde Física. Perante um amigo que nos diz que teve um AVC, nunca nos lembraríamos de dizer "Se teve um AVC é porque é fraco!". Se um familiar nos conta que tem um cancro, não nos passa pela cabeça dizer-lhe "É só um cancro, isso passa!". No entanto, é frequente ouvirmos dizer que as pessoas que têm um problema de ansiedade ou depressão "estão a fazer fita", "não têm força de vontade" ou "precisam é de relaxar". Muitas vezes, os problemas de Saúde Psicológica são desvalorizados e encarados como caprichos, preguiça ou falta de carácter: 75% das pessoas com problemas de Saúde Psicológica são alvo destes e doutros preconceitos. Na realidade, embora a importância e a gravidade dos problemas de Saúde Psicológica, tal como o sofrimento que acarretam, sejam subvalorizados, os problemas de Saúde Psicológica são mais debilitantes do que a maior parte dos problemas de Saúde Física. Por exemplo, em média, uma pessoa com depressão tem 50% mais de incapacidade do que uma pessoa com angina de peito, artrite, asma ou diabetes. A dor mental é tão real quanto a dor física, muitas vezes é mais grave. Para as pessoas que vivem com problemas de Saúde Psicológica, o estigma é uma das maiores barreiras a uma vida completa e satisfatória. Pode fazê-las sentir envergonhadas, culpadas, sem esperança e ansiosas. Torna mais difícil encontrar e manter um emprego, fazer amigos ou ter uma vida social activa. Sobretudo, o estigma pode dificultar a procura de ajuda e, por isso, tornar a recuperação mais lenta e difícil. É importante saber que os problemas de Saúde Psicológica não têm de moldar negativamente a nossa vida e a nossa história. Existem tratamentos ef**azes! Quando procuram ajuda, a maior parte das pessoas com um problema de Saúde Psicológica pode e recupera desse problema. Apelamos ao fim da discriminação e estigmatização das pessoas com problemas de Saúde Psicológica. Basta! Como podemos ajudar? Podemos contribuir para construir uma sociedade em que os problemas de Saúde Psicológica não constituam uma vergonha ou um segredo que é preciso esconder. Uma sociedade em que possamos falar abertamente sobre os problemas de Saúde Psicológica e encorajar os nossos amigos e familiares a fazê-lo. • Fale abertamente sobre os problemas de Saúde Psicológica e encoraje outros a fazer o mesmo. Uma atitude positiva pode ser fundamental para apoiar uma pessoa com problemas de Saúde Psicológica e levar essa pessoa a ter qualidade de vida.
Menopausa/Andropausa Tanto no homem quanto na mulher em determinada fase de suas vidas, há uma alteração dos hormônios se***is. Nas mulheres, em todas, ocorre uma falência dos ovários que deixam de produzir os hormônios Estradiol e Progesterona. Estas alterações hormonais nas mulheres são mais bruscas acontecendo geralmente em torno dos 45 anos de idade, conhecido como menopausa, que representa o final do ciclo reprodutivo da mulher, aparecendo com os seguintes sintomas: ondas de calor, insônia, diminuição do desejo sexual, irritabilidade, suores noturnos, etc.. Já no homem ocorre a andropausa, uma diminuição do hormônio testosterona, que é o hormônio masculino produzido pelos testículos e responsável pelo desenvolvimento das características normais, como a voz, o crescimento de pelos, da barba, etc.. Esse hormônio também age diretamente no desempenho sexual, sendo que, uma vez reduzido, pode alterar a função sexual do indivíduo. A andropausa é um processo semelhante à menopausa na mulher, só que é bem mais lento, iniciando em torno dos 50 anos de idade. Podem acontecer algumas mudanças físicas e psicológicas por causa da queda desse hormônio, porém nem todos vão apresentar os sintomas característicos da andropausa, que somente é diagnosticada quando há uma queda mais expressiva dos níveis de testosterona, o que provoca sinais no organismo, como desinteresse ou preguiça sexual, fadiga, insônia, dificuldade em manter uma ereção, diminuição da massa muscular, aumento da gordura no organismo e outros. Mesmo assim esses sintomas são bem menores do que os apresentados nas mulheres. É importante ressaltar que tanto na menopausa como na andropausa, mulheres e homens devem estar cientes de que esses sintomas podem diminuir muito em virtude das mudanças de hábitos alimentares, a prática de atividades físicas, as consultas regulares ao seu médico com o monitoramento dos índices hormonais e, se necessário, o tratamento com reposição hormonal, restabelecendo melhoras na condição física, mental e sexual do indivíduo.
DIFICULDADES E DISFUNÇÕES SEXUAIS
Dificuldades e disfunções sexuais homens e mulheres veja algumas causas e como ultrapassar as diisfunções. E DESCUBRA OS 7 SEGREDOS PARA SER MAIS FELIZ. “A saúde sexual é um estado de completo bem-estar físico, emocional, mental associado à sexualidade e não só à ausência de doença ou enfermidade” (OMS, Organização Mundial de Saúde). A pessoa pode apresentar alterações ou perturbações no seu ciclo de resposta sexual surgindo as dificuldades ou disfunções sexuais que impedem a vivência de uma vida sexual satisfatória e gratificante. As causas que podem estar na origem ou contribuir para estas dificuldades, podem ser orgânicas, psicológicas ou mistas. Problemas de saúde físicos e psicológicos, uso de medicamentos, tabagismo, problemas afetivos ou de natureza relacional, falta de experiência sexual e de conhecimento do corpo, traumas sexuais, assim como fatores socio económicos e profissionais, podem refletir-se de forma negativa na resposta sexual. As disfunções sexuais podem ser desencadeadas por causas orgânicas e, muitas vezes agravadas pela sua repercussão emocional. Uma disfunção pode ser primária, se coincide com o início da atividade sexual e secundária se foi adquirida ao longo do tempo. Pode ser generalizada, se está presente em qualquer circunstância, ou situacional, se está presente apenas em determinadas circunstâncias. Uma consulta junto de um terapeuta especializado é uma forma eficaz de desbloquear medos e ansiedades, permitindo a construção de atitudes positivas e passar a ter mais qualidade sexual.
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